Hoje é o Dia do Palmeiras, data que marca a mudança de nome do clube

Agência Palmeiras
20/09/2009 12h39

Hoje, 20 de setembro, é uma data especial para toda a coletividade alviverde. Trata-se do Dia do Palmeiras, que marca a mudança de nome do clube: de Palestra Itália a Sociedade Esportiva Palmeiras. A data foi oficializada pela Câmara dos Vereadores de São Paulo em 2005 e, desde então, tornou-se oficial da cidade.

O feito que deu origem à chamada "Arrancada Heróica" ocorreu justamente no dia 20 de setembro de 1942. O mundo enfrentava a 2ª Guerra Mundial e, por aqui, a perseguição aos italianos e às suas instituições era enorme. A solução encontrada foi a troca do nome.

Assim, em 16 de abril de 1942, decidiu-se pela mudança de Palestra Itália para “Sociedade Esportiva Palestra de São Paulo”. A mudança não aplacou as pressões políticas e até esportivas. Sob pena de perder seu patrimônio para outro clube e ser retirado do campeonato que liderava (o Paulista), o Palestra viu-se obrigado a mudar novamente de nome.

Na véspera da final do Campeonato Paulista, a diretoria palestrina, em reunião tensa, mudou o nome do clube. “Não nos querem Palestra, pois seremos Palmeiras e nascemos para ser campeões”, afirmou na ocasião dr. Mario Minervino.

A partida final, no dia 20 de setembro de 1942, em um Pacaembu lotado, foi tensa. Nosso adversário foi o São Paulo Futebol Clube, com quem os ânimos estavam acirrados no episódio da troca de nome. O Palmeiras sobe ao campo, em sua primeira partida com o novo nome, carregando uma bandeira do Brasil. No final, vitória por 3 a 1, fuga de campo dos são-paulinos e o Palmeiras campeão. Nos jornais, as manchetes mostravam: “Morreu líder, nasceu campeão”.

Pupilo de Serra corta gastos sociais mesmo com R$ 3 bilhões no banco

Ao mesmo tempo em que a cidade vem sofrendo cortes orçamentários em serviços essenciais, a Prefeitura de São Paulo --comandada pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), apadrinhado de José Serra -- tem mais de R$ 3 bilhões no banco. Em julho, esse era o valor depositado em contas bancárias e investido em aplicações como CDBs e cadernetas de poupança. Desde o mês passado, foram cortados 20% da verba da varrição de ruas, 10% na coleta do lixo e 12% na Saúde, além de suspensão de parte das merendas nas creches e congelamentos em várias secretarias, anunciados por causa da crise financeira

Apesar dos cortes, o governo municipal aumentou em R$ 2,5 milhões, neste mês, a verba para publicidade (com intenção de gastar R$ 80 milhões até o fim do ano) e, em maio, já havia elevado de R$ 524 milhões para R$ 600 milhões os recursos reservados a subsídios para viações de ônibus que operam na capital, de modo a cumprir a promessa eleitoral de manter a tarifa em R$ 2,30 até dezembro. Para essa última operação, inclusive, foram usados recursos retirados das aplicações.

Apesar dos cortes, desde dezembro de 2008, último ano da gestão Serra/Kassab, a julho deste ano, sétimo mês do atual governo Kassab, o volume de dinheiro depositado em bancos aumentou mais de R$ 400 milhões - de R$ 2,6 bilhões para os atuais R$ 3 bilhões -, principalmente por causa da renda com juros das aplicações.

Esse dinheiro corresponde ao superávit (sobras) de orçamento. Foi acumulado pela Prefeitura desde o fim da gestão Marta Suplicy (PT), em 2004, e é aplicado no mercado financeiro para reforçar o cofre municipal. No início do ano passado, o volume superou R$ 5 bilhões, mas foi reduzido à metade no fim de 2008, ano eleitoral.

Os recursos acumulados servem como reserva para uso em situações emergenciais, de acordo com explicações dadas pelo secretário municipal de Planejamento, Manuelito Magalhães Jr., no fim do ano passado. Parte, segundo ele explicou à época, fica vinculada a "restos a pagar" de gestões passadas. Porém, sempre há pelo menos R$ 1 bilhão livre do total que existe nos cofres.

Ontem, a reportagem solicitou à Secretaria de Planejamento uma explicação sobre o porquê de o dinheiro não ser usado para cobrir as despesas que tiveram de ser cortadas. Porém, a secretaria se limitou a informar que o secretário não daria explicações.

As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
 
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