Caetano se explica: Lula é "analfabeto" mas "brilhante"

O compositor Caetano Veloso está empenhado em desmentir a "impressão" de que "quisesse ofender Lula" ao chamá-lo de "analfabeto", "cafona e grosseiro", em entrevista ao Estado de S. Paulo. Nesta segunda-feira (9) ele escreveu ao próprio Estadão, e deu entrevista, no blog do jornalista Luiz Carlos Azenha, Caetano diz que "ele (Lula) é bacana, ele é brilhante" e "internacionalmente, Lula é mais bem sucedido que Obama".
O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu com ironia bem-humorada à estocada de Caetano. "Esta semana, é engraçado, eu fui chamado de analfabeto, essa semana eu fui chamado de ditador porque indiquei a Dilma pelo dedaço e essa mesma semana eu ganhei o título de estadista do ano", disse Lula no ato político do PCdoB, na sexta-feira, referindo-se ao compositor e a um artigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sem citá-los.

Na entrevista, e especialmente na carta, Caetano critica "a intenção sensacionalista da edição", que "tem êxito inconteste com os leitores". Qualifica a manchete do jornal de "armada para criar briga".

Caetano também afirma não gostar "dessa mania de que todo mundo tem que adular Lula". Mas esquiva-se como pode da afirmação na entrevista, interpretada por muitos como preconceituosa.

A frase controvertida veio no meio de uma entusiasmada declaração de voto à senadora e presidenciável Marina Silva (PV-AC): "Ela é meio preta, é uma cabocla, é inteligente como o Obama, não é analfabeta como o Lula que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro. Ela fala bem", disse Caetano.

A própria Marina preferiu não comentar as afirmações de seu eleitor. Já Caetano sentiu a necessidade de esclarecer que "as coisas que eu falei dele não são ofensivas" – embora elas repitam um bordão repetido com ostensiva carga de preconceito em determinados círculos sociais e políticos.

"Essa entrevista que saiu no Estadão deu a impressão, do jeito que tá escrito aí, que eu tava falando de uma maneira grosseira, como se eu quisesse ofender Lula. Mas, de jeito nenhum. Primeiro, as coisas que eu falei dele não são ofensivas. Eu apenas estava fazendo uma comparação. E, depois, eu apenas me referi a essas características porque são características que ele tem e que a Marina não tem", explicou Caetano.

"Eu quis explicar à jornalista que tava me entrevistando porque que tinha dito que Marina é Obama e Lula não. Ela não entendeu a comparação com Obama. Então eu expliquei. Diferentemente de Lula, que fala como analfabeto, Marina é como Obama. Fala bem, escreve bem. E o Lula não se preparou para isso. Isso é verdade", prosseguiu o compositor de Alegria alegria. Mas em seguida cobriu Lula de elogios.

"Ele é bacana, ele é brilhante. Não precisa, não, não falar como analfabeto para ser brilhante. Não precisa, sei lá, uma formação universitária. Não precisa, não precisa. O Lula é um grande nome hoje. Na verdade, internacionalmente, Lula é mais bem sucedido que Obama. É uma figura que tem se afirmado mais historicamente do que Obama, até aqui", explicou.

Já a carta ao Estadão, Caetano contradiz a letra do que foi publicado na entrevista, dizendo que Lula "é forte inclusive por isso. Fala 'bem': atinge a maioria dos ouvintes". Volta a fazer a propaganda de Marina, que "seria um passo à frente". E, esperto, diz que sua declaração "serve para Berzoini contar alegremente votos migrando de Serra ou Aécio para Marina, não de Dilma".

Da redação do Vermelho, com agências.

Leia também: Zé Celso: Lula faz política culta e com arte

A grande mídia apoia o golpe militar de Honduras

Quando será que a Globo, a Veja, o UOL, O Estado de São Paulo e a Folha, estes principalmente, chamarão o "presidente interino" de Honduras de ditador hodurenho, de governo imposto, de governo ditatorial?

Está ficando chato para esta grande mídia que nomeia uma ditadura militar de, simplesmente, governo interino. O que está acontecendo? É medo ou é a mais pura e simples concordância com tal usurpador do poder.

A grande mídia apoia ou não apoia o golpe militar de Honduras? Por favor senhores donos destes meios de comunicação, se toquem, o que aconteceu em Honduras, e eu nem precisaria estar aqui falando isto, vocês poderosos, sabem muito bem, foi o mesmo que ocorreu no Brasil em 1964. Foi um golpe militar, tem um ditador no poder. Golpe que, para ficar bem com a população, os senhores sempre negam ter apoiado, mas apoiaram sim e estão, de forma mascarada, apoiando mais este assalto ao poder que acontece naquele país. Confessem!

Hoje é o Dia do Palmeiras, data que marca a mudança de nome do clube

Agência Palmeiras
20/09/2009 12h39

Hoje, 20 de setembro, é uma data especial para toda a coletividade alviverde. Trata-se do Dia do Palmeiras, que marca a mudança de nome do clube: de Palestra Itália a Sociedade Esportiva Palmeiras. A data foi oficializada pela Câmara dos Vereadores de São Paulo em 2005 e, desde então, tornou-se oficial da cidade.

O feito que deu origem à chamada "Arrancada Heróica" ocorreu justamente no dia 20 de setembro de 1942. O mundo enfrentava a 2ª Guerra Mundial e, por aqui, a perseguição aos italianos e às suas instituições era enorme. A solução encontrada foi a troca do nome.

Assim, em 16 de abril de 1942, decidiu-se pela mudança de Palestra Itália para “Sociedade Esportiva Palestra de São Paulo”. A mudança não aplacou as pressões políticas e até esportivas. Sob pena de perder seu patrimônio para outro clube e ser retirado do campeonato que liderava (o Paulista), o Palestra viu-se obrigado a mudar novamente de nome.

Na véspera da final do Campeonato Paulista, a diretoria palestrina, em reunião tensa, mudou o nome do clube. “Não nos querem Palestra, pois seremos Palmeiras e nascemos para ser campeões”, afirmou na ocasião dr. Mario Minervino.

A partida final, no dia 20 de setembro de 1942, em um Pacaembu lotado, foi tensa. Nosso adversário foi o São Paulo Futebol Clube, com quem os ânimos estavam acirrados no episódio da troca de nome. O Palmeiras sobe ao campo, em sua primeira partida com o novo nome, carregando uma bandeira do Brasil. No final, vitória por 3 a 1, fuga de campo dos são-paulinos e o Palmeiras campeão. Nos jornais, as manchetes mostravam: “Morreu líder, nasceu campeão”.

Pupilo de Serra corta gastos sociais mesmo com R$ 3 bilhões no banco

Ao mesmo tempo em que a cidade vem sofrendo cortes orçamentários em serviços essenciais, a Prefeitura de São Paulo --comandada pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), apadrinhado de José Serra -- tem mais de R$ 3 bilhões no banco. Em julho, esse era o valor depositado em contas bancárias e investido em aplicações como CDBs e cadernetas de poupança. Desde o mês passado, foram cortados 20% da verba da varrição de ruas, 10% na coleta do lixo e 12% na Saúde, além de suspensão de parte das merendas nas creches e congelamentos em várias secretarias, anunciados por causa da crise financeira

Apesar dos cortes, o governo municipal aumentou em R$ 2,5 milhões, neste mês, a verba para publicidade (com intenção de gastar R$ 80 milhões até o fim do ano) e, em maio, já havia elevado de R$ 524 milhões para R$ 600 milhões os recursos reservados a subsídios para viações de ônibus que operam na capital, de modo a cumprir a promessa eleitoral de manter a tarifa em R$ 2,30 até dezembro. Para essa última operação, inclusive, foram usados recursos retirados das aplicações.

Apesar dos cortes, desde dezembro de 2008, último ano da gestão Serra/Kassab, a julho deste ano, sétimo mês do atual governo Kassab, o volume de dinheiro depositado em bancos aumentou mais de R$ 400 milhões - de R$ 2,6 bilhões para os atuais R$ 3 bilhões -, principalmente por causa da renda com juros das aplicações.

Esse dinheiro corresponde ao superávit (sobras) de orçamento. Foi acumulado pela Prefeitura desde o fim da gestão Marta Suplicy (PT), em 2004, e é aplicado no mercado financeiro para reforçar o cofre municipal. No início do ano passado, o volume superou R$ 5 bilhões, mas foi reduzido à metade no fim de 2008, ano eleitoral.

Os recursos acumulados servem como reserva para uso em situações emergenciais, de acordo com explicações dadas pelo secretário municipal de Planejamento, Manuelito Magalhães Jr., no fim do ano passado. Parte, segundo ele explicou à época, fica vinculada a "restos a pagar" de gestões passadas. Porém, sempre há pelo menos R$ 1 bilhão livre do total que existe nos cofres.

Ontem, a reportagem solicitou à Secretaria de Planejamento uma explicação sobre o porquê de o dinheiro não ser usado para cobrir as despesas que tiveram de ser cortadas. Porém, a secretaria se limitou a informar que o secretário não daria explicações.

As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

95 ANOS - Nossa História, Nosso Orgulho

Exatamente no dia 26 de agosto de 1914 nascia o Palestra Itália. Hoje comemoramos
95 ANOS desta paixão. Parabéns aos cerca de 15 milhões de palmeirenses, espalhados em todos os cantos do mundo !

Esta caminhada, do Palestra ao Palmeiras, foi feita em meio a muitas dificuldades e lutas, mas rendeu momentos inesquecíveis. Uma das maiores paixões do torcedor palmeirense é a sua história. Quem a conhece sabe bem a razão e o motivo de tanto orgulho. Ela é rica, bela, cheia de lutas, glórias e conquistas.

Conquista como a do campeonato organizado pela FIFA em 1951, no Brasil, quando o Palmeiras se consagra campeão mundial de futebol, com o título tendo imensa repercussão internacional, exatamente um ano depois de perdermos a Copa para o Uruguai. O palco era o mesmo. Só que dessa vez o dia seria de festa. O Maracanã assistia ao Palmeiras empatar em 2 a 2 com a Juventus de Turim. Era só o que precisávamos: um empate, já que havíamos vencido o primeiro jogo. Nessa partida, nossos jogadores traziam a bandeira de nosso país bordada em suas camisas. Mais de cem mil torcedores no estádio gritavam “Brasil” ao final da peleja. Sim, o Palmeiras era Brasil.

De volta a São Paulo, de trem, nossos jogadores, ou heróis, chamados assim pelo povo, são recebidos por centenas de milhares de brasileiros de todas as torcidas, cores e raças. A nação estava redimida do fracasso da Copa. Jamais um time de futebol uniu em sua volta milhões de torcedores alviverdes, alvinegros, alvirrubros, tricolores...

E quatorze anos depois, em 1965, quis o destino que fôssemos Brasil de novo. E de novo vencedores. O Palmeiras, convidado a inaugurar o Mineirão, veste a camisa da seleção contra o Uruguai, e vence o jogo por 3 a 0. Por essas e tantas outras passagens é que o palmeirense, dizem, “tem um caso de amor com sua história”.

História que ainda nos reserva fatos como o emblemático ano de 1942, quando uma lei nos obriga a mudar de nome; o advento das duas Academias de Futebol nos anos 60 e 70; a grandeza de Ademir da Guia, um dos maiores jogadores de todos os tempos; e o Palmeiras da Era Parmalat, que nos presenteou com a Libertadores em 1999, entre tantos outros títulos, e nos fez reconhecidos em todo o mundo como exemplo de um futebol bem planejado.

Esse é um breve resumo da nossa história, orgulho de uma nação formada por 15 milhões de apaixonados alviverdes imponentes.

Hoje, 26 de agosto de 2009, vamos vestir a camisa do Palmeiras e comemorar os 95 anos!

Veja mais em www.palmeiras.com.br

1942 - De Palestra a Palmeiras


Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1942, por causa de decreto do governo Getúlio Vargas, que proibia em qualquer entidade o uso de nomes relacionados aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão), o Palestra Itália foi obrigado a mudar de nome, passando a chamar-se Palestra de São Paulo, posto que "palestra" é uma expressão grega, o que não contrariaria a decisão governamental. A mudança não aplacou as pressões políticas e até esportivas e, sob pena de perder seu patrimônio para outro clube e ser retirado do campeonato que liderava, o Palestra viu-se obrigado a mudar de nome novamente. Nas vésperas da partida final do campeonato paulista, que seria realizada em 20 de setembro de 1942, a diretoria palestrina, em reunião tensa, mudou o nome do clube. Quando as discussões estavam no auge, o Dr. Mario Minervino pediu a palavra e solicitou ao secretário, Dr. Pascoal W. Byron Giuliano que anotasse na ata:

- Não nos querem Palestra, pois seremos Palmeiras e nascemos para ser campeões.

A partida final foi tensa, nosso adversário foi o São Paulo Futebol Clube, com quem os ânimos estavam acirrados no episódio da troca de nome, já que eles reivindicavam para si o patrimônio do então Palestra Itália.

O Palmeiras entrou em campo conduzindo a bandeira brasileira sob o comando do capitão do Exército Adalberto Mendes. O Palmeiras vencia o jogo por 3 a 1 quando teve um pênalti a seu favor. Foi então que o São Paulo Futebol Clube, que instruiu seus atletas a encararem os jogadores do Palmeiras como inimigos da Pátria, desistiu do jogo e deixou o campo sob vaias até da própria torcida. As comemorações começaram ali. No dia seguinte, os jornais esgotaram-se nas bancas. Todos queriam ver a foto do Palmeiras entrando em campo e a manchete: "Morreu líder, nasceu campeão".

Texto extraído do site: www.palmeiras.com.br
 
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