Lula em Paris: imprensa sabuja dá vexame




Por Ricardo Kotscho

Por que Lula e não Fernando Henrique Cardoso, seu antecessor, para receber uma homenagem da instituição?


Começa assim, acreditem, com esta pergunta indecorosa, a entrevista de Deborah Berlinck, correspondente de "O Globo" em Pariscom Richard Descoings, diretor do Instituto de Estudos Políticos de Paris, o Sciences- Po, que entregou o título de Doutor Honoris Causa ao ex-presidente Lula, na tarde desta terça-feira.

Resposta de Descoings:
"O antigo presidente merecia e, como universitário, era considerado um grande acadêmico (...) O presidente Lula fez uma carreira política de alto nível, que mudou muito o país e, radicalmente, mudou a imagem do Brasil no mundo. O Brasil se tornou uma potência emergente sob Lula, e ele não tem estudo superior. Isso nos pareceu totalmente em linha com a nossa política atual no Sciences- Po, a de que o mérito pessoal não deve vir somente do diploma universitário. Na França, temos uma sociedade de castas. E o que distingue a casta é o diploma. O presidente Lula demonstrou que é possível ser um bom presidente, sem passar pela universidade".

A entrevista completa de Berlinck com Descoings foi publicada no portal de "O Globo" às 22h56 do dia 22/9. Mas a história completa do vexame que a imprensa nativa sabuja deu estes dias, inconformada por Lula ter sido o primeiro latino-americano a receber este título, que só foi outorgado a 16 personalidades mundiais em 140 anos de história da instituição, foi contada por um jornalista argentino, Martin Granovsky, no jornal Página 12.

Tomei emprestada de Mino Carta a expressão imprensa sabuja porque é a que melhor qualifica o que aconteceu na cobertura do sétimo e mais importante título de Doutor Honoris Causa que Lula recebeu este ano. Sabujo, segundo as definições encontradas no Dicionário Informal, significa servil, bajulador, adulador, baba-ovo, lambe-cu, lambe-botas, capacho.

Sob o título "Escravocratas contra Lula", Granovsky relata o que aconteceu durante uma exposição feita na véspera pelo diretor Richard Descoings para explicar as razões da iniciativa do Science- Po de entregar o título ao ex-presidente brasileiro.

"Naturalmente, para escutar Descoings, foram chamados vários colegas brasileiros. O professor Descoings quis ser amável e didático (...). Um dos colegas perguntou se era o caso de se premiar a quem se orgulhava de nunca ter lido um livro. O professor manteve sua calma e deu um olhar de assombrado(...).

"Por que premiam a um presidente que tolerou a corrupção", foi a pergunta seguinte. O professor sorriu e disse: "Veja, Sciences Po não é a Igreja Católica. Não entra em análises morais, nem tira conclusões apressadas. Deixa para o julgamento da História este assunto e outros muito importantes, como a eletrificação das favelas em todo o Brasil e as políticas sociais" (...). Não desculpamos, nem julgamos. Simplesmente, não damos lições de moral a outros países.

"Outro colega brasileiro perguntou, com ironia, se o Honoris Causa de Lula era parte da ação afirmativa do Sciences Po. Descoings o observou com atenção, antes de responder. "As elites não são apenas escolares ou sociais, disse. "Os que avaliam quem são os melhores, também. Caso contrário, estaríamos diante de um caso de elitismo social. Lula é um torneiro-mecânico que chegou à presidência, mas pelo que entendi foi votado por milhões de brasileiros em eleições democráticas".
No final do artigo, o jornalista argentino Martin Granovsky escreve para vergonha dos jornalistas brasileiros:

"Em meio a esta discussão, Lula chegará à França. Convém que saiba que, antes de receber o doutorado Honoris Causa da Sciences Po, deve pedir desculpas aos elitistas de seu país. Um trabalhador metalúrgico não pode ser presidente. Se por alguma casualidade chegou ao Planalto, agora deveria exercer o recato. No Brasil, a Casa Grande das fazendas estava reservada aos proprietários de terra e escravos. Assim, Lula, silêncio por favor. Os da Casa Grande estão irritados".

Desde que Lula passou o cargo de presidente da República para Dilma Rousseff há nove meses, a nossa grande imprensa tenta jogar um contra o outro e procura detonar a imagem do seu governo, que chegou ao final dos oito anos com índices de aprovação acima de 80%.

Como até agora não conseguiram uma coisa nem outra, tentam apagar Lula do mapa. O melhor exemplo foi dado hoje pelo maior jornal do país, a "Folha de S. Paulo", que não encontrou espaço na sua edição de 74 páginas para publicar uma mísera linha sobre o importante título outorgado a Lula pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris.

Em compensação, encontrou espaço para publicar uma simpática foto de Marina Silva ao lado de Fernando Henrique Cardoso, em importante evento do instituto do mesmo nome, com este texto-legenda:

"AFAGOS - FHC e Marina em debate sobre Código Florestal no instituto do ex-presidente; o tucano creditou ao fascínio que Marina gera o fato de o auditório estar lotado".

Assim como decisões da Justiça, criterios editoriais não se discute, claro.

Enquanto isso, em Paris, segundo relato publicado no portal de "O Globo" pela correspondente Deborah Berlinck, às 16h37, ficamos sabendo que:

"O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido com festa no Instituto de Estudos Políticos de Paris - o Sciences- Po _, na França, para receber mais um título de doutor honoris causa, nesta terça-feira. Tratado como uma estrela desde sua entrada na instituição, ele foi cercado por estudantes e, aos gritos, foi saudado. Antes de chegar à sala de homenagem, em um corredor, Lula ouviu, dos franceses, a música de Geraldo Vandré, "para não dizer que eu não falei das flores.

"A sala do instituto onde ocorreu a cerimônia tinha capacidade para 500 pessoas, mas muitos estudantes ficaram do lado de fora. O diretor da universidade, Richard Descoings, abriu a cerimônia explicando que a escolha do ex-presidente tinha sido feita por unanimidade".

Em seu discurso de agradecimento, Lula disse:

"Embora eu tenha sido o único governante do Brasil que não tinha diploma universitário, já sou o presidente que mais fez universidades na história do Brasil, e isso possivelmente porque eu quisesse que parte dos filhos dos brasileiros tivesse a oportunidade que eu não tive".

Para certos brasileiros, certamente deve ser duro ouvir estas coisas. É melhor nem ficar sabendo.

Se avida fosse assim...


Dez razões para não levar crianças no zoológico





Perguntas que não querem calar

Por que igreja, que é a casa de deus, tem para-raios?

Porque lojas abertas 24 horas possuem fechadura?

O que as ovelhas contam para dormir? Homens pulando cerca?

Porque que quem trabalha no mar se chama marujo? Entao quem trabalha no ar deveria ser Araujo, ok?

Porque "separado" se escreve tudo junto e "tudo junto" se escreve separado?

Porque os kamikazes usavam capacete?

Porque se deve usar agulha esterilizada para injeção letal em um condenado a morte?

Como que os cegos sabem quando terminaram de se limpar quando estão no banheiro?

 Para que serve o bolso em um pijama?

Porque os aviões não são fabricados com o mesmo material usado nas suas caixas pretas?

Por que o Pato Donald depois do banho sai com uma toalha em volta da cintura, se ele não usa short no desenho?

Se o Super Homem é tão inteligente, porque usa a cueca por fora da calça?

O Pluto e o Pateta são cachorros certo? Por que o Pateta fala e o Pluto não?

Por que tem gente que acorda os outros para perguntar se estavam dormindo?

Por que os Flintstones comemoravam o Natal se eles viviam numa época antes de cristo?

Por que os filmes de batalhas espaciais tem explosões tão barulhentas se o som não se propaga no vácuo?

 Por que as mulheres abrem a boca quando estão passando algum creme no rosto?

Como é que a gente sabe que a carne de chester é de chester se nunca ninguém viu um?

Se o vinho é líquido, como pode ser seco?

Como se escreve zero em algarismos romanos?

Por que as pessoas apertam o controle remoto com mais força, quando a pilha está fraca?
Eu sinto falta de ir em restaurantes com você e de ir ao cinema com você! Sinto falta até das baladas com você! Sinto falta de sair em feriados sem nenhum motivo em especial com você. Sinto sua falta em cada final de semana! Eu sinto falta de não ter que me preocupar com o mundo porque você estava lá para mim. Acima de tudo eu sinto falta da felicidade de saber que eu tinha você. Dinheiro, pra onde você foi?
Mulher que é mulher gosta de carinho... Vestido carinho, sapato carinho, restaurante carinho...e tem horror a barata...roupa barata, viagem barata, jóia barata...

Se voce ligasse pra o seu namorado e ele atendesse assim:

”Escuta aqui você. Eu tô na casa de um amigão, to tomando um cervejão, to jogando um pokerzão e não vou agora não!”

O que você faria depois?
... Eu falaria assim: ”Relaxa amor, só liguei pra avisar que eu to na casa da vizinha, tomando uma caipirinha, tá rolando a maior festinha, vou chegar de manhãzinha e, a propósito, não vou dormir sozinha!”
O rebanho do mineirim estava doente, quase morrendo. O veterinário já tinha tentado todos os tratamentos possíveis. O mineirim soube que havia um curandeiro nas redondezas que fazia umas rezas e era a única pessoa que poderia salvar seu rebanho.

O curandeiro disse que salvaria o gado, mas que teria que ficar trancado no quarto com a mulher do mineirim, uma morena gatíssima, para fazer o ritual.

O caipira ficou preocupado, mas topou. Afinal, era a única maneira de salvar o gado. O benzedor apanhou um pedação de pau no quintal, foi para o quarto com a moça, apagou a luz e começou:

"Passo o pau nos joeio, pra curá os boi vermeio..."
"Passo o pau nas coxa, pra curá as vaca mocha..."
"Passo o pau na viría, pra curá as novía..."

Nesse ponto, o mineirim, que estava ouvindo o ritual, colado na porta, gritou depressa:

"As vaca preta e os boi zebú pode dêxá morrê!!"

Muito legais estas sacolas!






































































 
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