Lula em Paris: imprensa sabuja dá vexame




Por Ricardo Kotscho

Por que Lula e não Fernando Henrique Cardoso, seu antecessor, para receber uma homenagem da instituição?


Começa assim, acreditem, com esta pergunta indecorosa, a entrevista de Deborah Berlinck, correspondente de "O Globo" em Pariscom Richard Descoings, diretor do Instituto de Estudos Políticos de Paris, o Sciences- Po, que entregou o título de Doutor Honoris Causa ao ex-presidente Lula, na tarde desta terça-feira.

Resposta de Descoings:
"O antigo presidente merecia e, como universitário, era considerado um grande acadêmico (...) O presidente Lula fez uma carreira política de alto nível, que mudou muito o país e, radicalmente, mudou a imagem do Brasil no mundo. O Brasil se tornou uma potência emergente sob Lula, e ele não tem estudo superior. Isso nos pareceu totalmente em linha com a nossa política atual no Sciences- Po, a de que o mérito pessoal não deve vir somente do diploma universitário. Na França, temos uma sociedade de castas. E o que distingue a casta é o diploma. O presidente Lula demonstrou que é possível ser um bom presidente, sem passar pela universidade".

A entrevista completa de Berlinck com Descoings foi publicada no portal de "O Globo" às 22h56 do dia 22/9. Mas a história completa do vexame que a imprensa nativa sabuja deu estes dias, inconformada por Lula ter sido o primeiro latino-americano a receber este título, que só foi outorgado a 16 personalidades mundiais em 140 anos de história da instituição, foi contada por um jornalista argentino, Martin Granovsky, no jornal Página 12.

Tomei emprestada de Mino Carta a expressão imprensa sabuja porque é a que melhor qualifica o que aconteceu na cobertura do sétimo e mais importante título de Doutor Honoris Causa que Lula recebeu este ano. Sabujo, segundo as definições encontradas no Dicionário Informal, significa servil, bajulador, adulador, baba-ovo, lambe-cu, lambe-botas, capacho.

Sob o título "Escravocratas contra Lula", Granovsky relata o que aconteceu durante uma exposição feita na véspera pelo diretor Richard Descoings para explicar as razões da iniciativa do Science- Po de entregar o título ao ex-presidente brasileiro.

"Naturalmente, para escutar Descoings, foram chamados vários colegas brasileiros. O professor Descoings quis ser amável e didático (...). Um dos colegas perguntou se era o caso de se premiar a quem se orgulhava de nunca ter lido um livro. O professor manteve sua calma e deu um olhar de assombrado(...).

"Por que premiam a um presidente que tolerou a corrupção", foi a pergunta seguinte. O professor sorriu e disse: "Veja, Sciences Po não é a Igreja Católica. Não entra em análises morais, nem tira conclusões apressadas. Deixa para o julgamento da História este assunto e outros muito importantes, como a eletrificação das favelas em todo o Brasil e as políticas sociais" (...). Não desculpamos, nem julgamos. Simplesmente, não damos lições de moral a outros países.

"Outro colega brasileiro perguntou, com ironia, se o Honoris Causa de Lula era parte da ação afirmativa do Sciences Po. Descoings o observou com atenção, antes de responder. "As elites não são apenas escolares ou sociais, disse. "Os que avaliam quem são os melhores, também. Caso contrário, estaríamos diante de um caso de elitismo social. Lula é um torneiro-mecânico que chegou à presidência, mas pelo que entendi foi votado por milhões de brasileiros em eleições democráticas".
No final do artigo, o jornalista argentino Martin Granovsky escreve para vergonha dos jornalistas brasileiros:

"Em meio a esta discussão, Lula chegará à França. Convém que saiba que, antes de receber o doutorado Honoris Causa da Sciences Po, deve pedir desculpas aos elitistas de seu país. Um trabalhador metalúrgico não pode ser presidente. Se por alguma casualidade chegou ao Planalto, agora deveria exercer o recato. No Brasil, a Casa Grande das fazendas estava reservada aos proprietários de terra e escravos. Assim, Lula, silêncio por favor. Os da Casa Grande estão irritados".

Desde que Lula passou o cargo de presidente da República para Dilma Rousseff há nove meses, a nossa grande imprensa tenta jogar um contra o outro e procura detonar a imagem do seu governo, que chegou ao final dos oito anos com índices de aprovação acima de 80%.

Como até agora não conseguiram uma coisa nem outra, tentam apagar Lula do mapa. O melhor exemplo foi dado hoje pelo maior jornal do país, a "Folha de S. Paulo", que não encontrou espaço na sua edição de 74 páginas para publicar uma mísera linha sobre o importante título outorgado a Lula pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris.

Em compensação, encontrou espaço para publicar uma simpática foto de Marina Silva ao lado de Fernando Henrique Cardoso, em importante evento do instituto do mesmo nome, com este texto-legenda:

"AFAGOS - FHC e Marina em debate sobre Código Florestal no instituto do ex-presidente; o tucano creditou ao fascínio que Marina gera o fato de o auditório estar lotado".

Assim como decisões da Justiça, criterios editoriais não se discute, claro.

Enquanto isso, em Paris, segundo relato publicado no portal de "O Globo" pela correspondente Deborah Berlinck, às 16h37, ficamos sabendo que:

"O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido com festa no Instituto de Estudos Políticos de Paris - o Sciences- Po _, na França, para receber mais um título de doutor honoris causa, nesta terça-feira. Tratado como uma estrela desde sua entrada na instituição, ele foi cercado por estudantes e, aos gritos, foi saudado. Antes de chegar à sala de homenagem, em um corredor, Lula ouviu, dos franceses, a música de Geraldo Vandré, "para não dizer que eu não falei das flores.

"A sala do instituto onde ocorreu a cerimônia tinha capacidade para 500 pessoas, mas muitos estudantes ficaram do lado de fora. O diretor da universidade, Richard Descoings, abriu a cerimônia explicando que a escolha do ex-presidente tinha sido feita por unanimidade".

Em seu discurso de agradecimento, Lula disse:

"Embora eu tenha sido o único governante do Brasil que não tinha diploma universitário, já sou o presidente que mais fez universidades na história do Brasil, e isso possivelmente porque eu quisesse que parte dos filhos dos brasileiros tivesse a oportunidade que eu não tive".

Para certos brasileiros, certamente deve ser duro ouvir estas coisas. É melhor nem ficar sabendo.

Se avida fosse assim...


Dez razões para não levar crianças no zoológico





Perguntas que não querem calar

Por que igreja, que é a casa de deus, tem para-raios?

Porque lojas abertas 24 horas possuem fechadura?

O que as ovelhas contam para dormir? Homens pulando cerca?

Porque que quem trabalha no mar se chama marujo? Entao quem trabalha no ar deveria ser Araujo, ok?

Porque "separado" se escreve tudo junto e "tudo junto" se escreve separado?

Porque os kamikazes usavam capacete?

Porque se deve usar agulha esterilizada para injeção letal em um condenado a morte?

Como que os cegos sabem quando terminaram de se limpar quando estão no banheiro?

 Para que serve o bolso em um pijama?

Porque os aviões não são fabricados com o mesmo material usado nas suas caixas pretas?

Por que o Pato Donald depois do banho sai com uma toalha em volta da cintura, se ele não usa short no desenho?

Se o Super Homem é tão inteligente, porque usa a cueca por fora da calça?

O Pluto e o Pateta são cachorros certo? Por que o Pateta fala e o Pluto não?

Por que tem gente que acorda os outros para perguntar se estavam dormindo?

Por que os Flintstones comemoravam o Natal se eles viviam numa época antes de cristo?

Por que os filmes de batalhas espaciais tem explosões tão barulhentas se o som não se propaga no vácuo?

 Por que as mulheres abrem a boca quando estão passando algum creme no rosto?

Como é que a gente sabe que a carne de chester é de chester se nunca ninguém viu um?

Se o vinho é líquido, como pode ser seco?

Como se escreve zero em algarismos romanos?

Por que as pessoas apertam o controle remoto com mais força, quando a pilha está fraca?
Eu sinto falta de ir em restaurantes com você e de ir ao cinema com você! Sinto falta até das baladas com você! Sinto falta de sair em feriados sem nenhum motivo em especial com você. Sinto sua falta em cada final de semana! Eu sinto falta de não ter que me preocupar com o mundo porque você estava lá para mim. Acima de tudo eu sinto falta da felicidade de saber que eu tinha você. Dinheiro, pra onde você foi?
Mulher que é mulher gosta de carinho... Vestido carinho, sapato carinho, restaurante carinho...e tem horror a barata...roupa barata, viagem barata, jóia barata...

Se voce ligasse pra o seu namorado e ele atendesse assim:

”Escuta aqui você. Eu tô na casa de um amigão, to tomando um cervejão, to jogando um pokerzão e não vou agora não!”

O que você faria depois?
... Eu falaria assim: ”Relaxa amor, só liguei pra avisar que eu to na casa da vizinha, tomando uma caipirinha, tá rolando a maior festinha, vou chegar de manhãzinha e, a propósito, não vou dormir sozinha!”
O rebanho do mineirim estava doente, quase morrendo. O veterinário já tinha tentado todos os tratamentos possíveis. O mineirim soube que havia um curandeiro nas redondezas que fazia umas rezas e era a única pessoa que poderia salvar seu rebanho.

O curandeiro disse que salvaria o gado, mas que teria que ficar trancado no quarto com a mulher do mineirim, uma morena gatíssima, para fazer o ritual.

O caipira ficou preocupado, mas topou. Afinal, era a única maneira de salvar o gado. O benzedor apanhou um pedação de pau no quintal, foi para o quarto com a moça, apagou a luz e começou:

"Passo o pau nos joeio, pra curá os boi vermeio..."
"Passo o pau nas coxa, pra curá as vaca mocha..."
"Passo o pau na viría, pra curá as novía..."

Nesse ponto, o mineirim, que estava ouvindo o ritual, colado na porta, gritou depressa:

"As vaca preta e os boi zebú pode dêxá morrê!!"

Muito legais estas sacolas!






































































O Fim está próximo

"... quando o Superman tem que rezar, meus caros, é porque a coisa tá feia."

Munição para o atraso


 Quando teve a oportunidade de demonstrar sua independência, reforçando valores e trajetória, a bancada petista assobiou o canto do Centrão, municiando com 6 dos seus 11 votos os ataques ao vereador Netinho de Paula, do PCdoB.
Por Wander Geraldo
Há dias, a Câmara Municipal de São Paulo julgou improcedente o pedido da Corregedoria para abrir um processo disciplinar contra o vereador Netinho de Paula (PCdoB-SP). Nada mais justo.  A retaliação contra Netinho traduzia tão-somente o desejo de vingança e notoriedade a qualquer custo de parcela de vereadores do antigo Centrão que, junto com vereadores do PT paulistano, perderam a última eleição para a Mesa. Entrincheirados na Corregedoria da Câmara e açulados pelas manchetes de certos jornais, sem perder a antiga arrogância adotou um roteiro farsesco montado para desacreditar o atual primeiro secretário da mesa daquela Casa.
Não surpreendeu o fato da ampla maioria dos vereadores paulistanos rejeitar o ressentimento de parte do Centrão contra o vereador Netinho de Paula. Diante de um embuste, de denúncias marcadas pela subjetividade, o vereador do PCdoB paulistano, com admirável coragem e transparência deu satisfações convincentes para a opinião pública, para os colegas de Câmara e para o próprio PCdoB - partido que tem uma história 89 anos de ética, honra e honestidade.
A surpresa ficou por conta da atitude da bancada do PT paulistano que municiou com 6 dos seus 11 votos os ataques ao vereador do PCdoB. Nenhum voto da bancada petista foi proferido contra a farsa montada para prejudicar o vereador Netinho de Paula. É curioso como os tempos mudam e alguns tentam a inversão de papéis.
A sabedoria popular talvez seja, nesse particular, esclarecedora. Diz um ditado que “ao meio dia, quem não almoça, assobia”. Quando teve a oportunidade de demonstrar sua independência, reforçando valores e trajetória, a bancada petista assobiou o canto do Centrão.  
É evidente que não cabe ao PCdoB determinar o caminho a nenhum partido. Mas isso não significa que o PCdoB deva assumir uma posição neutra ou indiferente no que tange as conseqüências do posicionamento injustificável adotado pela bancada petista – em maior ou em menor grau. O PCdoB esteve ao lado do PT nos momentos mais difíceis e decisivos da vida nacional. Em 1988 no município de São Paulo e no ano seguinte na campanha presidencial, o PCdoB contribuiu decisivamente para a construção de um amplo movimento que levou a vitória das forças do povo em 2002, com a eleição de Lula presidente.
Quando provocações, denúncias e chantagens truculentas desferidas para desestabilizar o governo Lula, e o PT enfrentou um quadro de desagregação e ataques, contou sempre com o respeito, a solidariedade e o apoio do PCdoB contra a indústria da difamação. Não foi diferente quando nova onda de denuncismo atingiu a campanha de Mercadante ao governo em 2006. Há menos de 9 meses, o vereador Netinho de Paula levou o seu carisma, o seu idealismo e a sua história de vida para o mesmo palanque do PT, contribuindo decisivamente para a ampliação da campanha da presidente Dilma, de Aloízio Mercadante e compondo a chapa de senadores que elegeu Marta Suplicy.
Por tudo isso, era de se esperar, do PT paulistano, uma relação política minimamente responsável e civilizada com o PCdoB. O que vimos foi o desrespeito político, atitudes pueris de vingança e sabotagem que, feitas as contas, voltam-se contra aqueles que impregnam suas ações políticas com revanchismo e ressentimento.
O fato é que a manobra contra o vereador Netinho de Paula recebeu a sua última pá de cal. E o outro fato, que incomoda a alguns, é que Netinho continua sendo um fenômeno ancorado nas pesquisas eleitorais para a Prefeitura de São Paulo e nas aspirações populares.
O PCdoB paulistano manifesta publicamente a sua solidariedade e a sua congratulação ao vereador Netinho pela forma altiva, transparente e corajosa com a qual enfrentou a “tocaia” armada pelos setores mais conservadores da política local, municiados com o voto e a omissão daqueles que já partiram para o vale-tudo eleitoral
Wander Geraldo da Silva é membro da direção nacional e estadual do PCdoB e presidente do Comitê Municipal do PCdoB de São Paulo

Este vídeo e música é a cara da minha juventude

Freira Corinthiana

Uma freira faz sinal para um táxi parar. Ela entra e o taxista não pára de olhar para ela:

- Por que você me olha assim?

Ele explica:
- Tenho uma coisa para lhe pedir, mas não quero que fique ofendida...

Ela responde:
- Meu filho, sou freira há muito tempo e já vi e ouvi de tudo. Com certeza não há nada que você possa me dizer ou pedir que eu ache ofensivo.

- Sabe, é que eu sempre tive na cabeça uma fantasia de ser beijado na boca por uma freira...

A freira:
- Bem, vamos ver o que é que eu posso fazer por você: primeiro, você tem que ser solteiro, corinthiano e também católico.

O taxista fica entusiasmado:
 
 - Sim, sou solteiro, corinthiano desde criancinha e até sou católico também!

A freira olha pela janela do táxi e diz:
 
 - Então, pare o carro ali na próxima travessa.

O carro para na travessa e a freira satisfaz a velha fantasia do taxista com um belo beijo na boca, de lingua, daqueles de cinema, aí a coisa esquenta e vai pro rala e rola.

Mas, no meio do caminho o taxista começa a chorar:

- Meu filho - diz a freira - Porque é que está chorando?

- Perdoe-me Irmã, mas confesso que menti:
 
- Sou casado, palmeirense e sou evangélico.

A freira conforta-o:

- Deixa pra lá, fôfo... Estou a caminho de uma festa a fantasia, sou travesti, me chamo Alfredo e torço pro São Paulo!

Momento de reflexão








Madame existiu mesmo

Pra que discutir com Madame:

Madame diz que a raça não melhora
Que a vida piora
Por causa do samba
Madame diz que o samba tem pecado
Que o samba é coitado
Devia acabar
Madame diz que o samba tem cachaça
Mistura de raça, mistura de dor
Madame diz que o samba é democrata
É música barata
Sem nenhum valor
Vamos acabar com o samba
Madame não gosta que ninguém sambe
Vive dizendo que o samba é vexame
Pra que discutir com Madame
No carnaval que vem também com o povo
Meu bloco de morro vai cantar ópera
E na avenida entre mil apertos
Vocês vão ver gente cantando concerto
Madame tem um parafuso a menos
Só fala veneno
Meu Deus que horror
O samba brasileiro, democrata
Brasileiro na batata é que tem valor.






Este samba da autoria de Haroldo Barbosa e Janet de Almeida, de 1956, incorporado ao repertório de João Gilberto com sotaque de bossa nova, não é só mais uma canção valorizando o samba e dando de ombros para aqueles que costumam desdenhar do gênero. A referida Madame que afirma ser o "samba música barata, sem nenhum valor" realmente existiu. Magdala da Gama de Oliveira, tornou-se conhecida como crítica de rádio, escrevendo numa coluna do jornal Diário de Notícias (durante três décadas foi um dos mais importantes jornais do país. Lidera a circulação no Rio de janeiro e ganha a fama de um veículo de opinião livre e independente, atingindo um alto padrão de credibilidade) e assinando com o pseudônimo de Mag. Mag, conseguiu entrar para a história da MPB, pelos ataques deferidos contra o samba. De acordo com os opositores de Madame a intenção da autora era diminuir o samba, desclassificá-lo como música brasileira.

Mas se Mag tinha seu espaço na imprensa para condenar a canção popular e seus compositores, do outro lado havia aqueles que gastavam tempo e pena para fazer a defesa do réu. Fernando Lobo, compositor e jornalista, não suportando o pedantismo de Mag, escreve em 1944, uma artigo na revista O Cruzeiro, utilizando-se inteligentemente do mesmo repertório da inimiga do samba para desautorizar seus argumentos. Assim, sob o título Sugestão a Madame, Lobo, responde às ofensas de Magdala : "O dia de hoje está ai, bem diverso e distante da infância de madame. Como está o samba? Ah! Nos EUA rolando dentro das películas e passando nos microfones civilizados do mundo inteiro. Não são os dentes estragados dos homens do regional, nem a ausência dos smockins, nem o sono do tocador de cavaquinho ou os enfeites baratos das cabrochas, que destroem o samba. Todos esses fatos são derivados de uma situação social e material diversa de que madame conhece e desfruta. O samba não tem culpa. Mozart que tinha maus dentes e não pagava as dívidas, Chopin, a que George Sand muito ajudou. Schubert e muitos outros, foram na época, os mesmos miseráveis que são os nossos tocadores populares. (...). Vamos ver até onde chega a ignorância humana! Portinari já pintou o samba, já refletiu nas suas telas a expressão de nossa música. Villa Lobos aí está. Toda a grandeza de sua obra é apoiada nos ritmos populares do Brasil. E os que vêm de fora, da terra de Chopin, ou de Mozart, de Ravel ou de Stravinsky, ficam sempre deslumbrados ante a beleza positiva e grandeza do nosso ritmo! Por que matar o samba, ó impiedosa Madame? Sendo ele alegria da gente humilde é também a alegria dos da sua classe e ao mesmo tempo o alicerce de uma música definitiva que se esboça no cenário musical brasileiro. (...). "

Nos anos 40 Carmen Miranda fazia sucesso nos Estados Unidos - país, visto por muitos brasileiros, como o exemplo de nação moderna e civilizada. Estrelando no cinema norte-americano, Carmen apresentava na terra do Tio Sam e em outros países da Europa o samba como o ritmo brasileiro. Se os yankees haviam aprovado o gênero, como Madame, tão aculturada, podia reprová-lo? Continuando a desconstruir os argumentos de Mag que insistia em desprestigiar o samba por ser música oriunda das camadas populares, Lobo lembra da pobreza dos compositores eruditos e da valorização da canção popular por artistas brasileiros respeitados pela elite como o compositor Vila Lobos e o pintor Candido Portinari.

Mas a contenda não para aí. Em 1946 foi a vez de Afoché indignar-se com a arrogância elitista de Magdala e mandar-lhe um recado: "... Temos lido críticas severas, principalmente de inimigos deliberados e intransigentes da canção popular como essa sofisticada e venerável matrona que se assina Mag e que não compreende outra música, outra emoção, outro sentimento que não seja o RAFINÉE. Na mesma época que vemos Villa Lobos Stokowsky, Mignone e outros musicistas de classe exaltarem a música fonte, que é esta nascida da própria alma ingênua da rua, do coração do povo, uma professora fracassada e medíocre e de nível cultural abaixo da linha aceitável, investe diariamente, com a bateria de sua intransigência, contra tudo que é música popular, que vise a alegria da massa ou encontre o caminho de seu agrado. (...). Todos os compositores brasileiros, a seu ver, são analfabetos e ignorantes. É impossível para Mag, que um lustrador de móveis como Heitor dos Prazeres cante com ingenuidade e sincera emoção a canção de seu amor. E no entanto a National Gallery, de Londres expôs quadros desse mesmo lustrador de móveis, Heitor dos Prazeres. Crítica é livre, mas o leitor dessas críticas exige, antes de tudo, honestidade. E é permitido voltar-se contra os pareceres mal dados, se eles revelam vícios de origem, suspeição má fé e intenção de ser do contra de qualquer jeito. Se a maneira de Mag analisar as canções populares variasse à medida que fosse achando exceções, ainda era possível acreditar em um louvado propósito. Mas nada disso acontece. Tudo é ruim. Nada presta...."

O jornalista não polpa palavras, pretendendo desacreditar Magdala frente ao leitor a acusa de incompetente para criticar o samba, Para Afoché, o ponto de partida de Mag era o preconceito, assim tendo só ouvidos para a música erudita, o rafinée, não era capaz de discernir a boa da má música popular fazendo tábua rasa de tudo.
Mas não bastasse os revides dos jornalista nos anos 40, às posições de Magdala assumidas publicamente em relação ao samba, fariam render ainda, dez anos depois desse último artigo assinado por Afoché, a canção marota da autoria de Haroldo Barbosa e Janet de Almeida, Pra que discutir com Madame. Aliás essa é uma boa pergunta, já que Mag era considerada limitada intelectualmente, equivocada e pretensiosa ao querer julgar o que deveria e o que não deveria ser a música brasileira, por que mereceu tanto destaque, dispondo estes jornalistas a combate-la?
O fato é que essa contenda, embora fosse travada com Mag, tem início lá nos anos 30, quando o rádio, tateando em busca de uma programação mais ao gosto do ouvinte, passou a difundir a canção popular carioca - de acordo com os registros da imprensa da época - como a canção popular nacional. No mesmo período, investindo no sucesso que o samba conquistava no rádio, o cinema nacional produziu os musicais carnavalescos, contribuindo para tornar o gênero conhecido nacionalmente.

A luta das representações em torno da constituição de uma identidade nacional marcaram sobremaneira o governo de Getúlio Vargas que pretendia promover a unidade a fim de assegurar o seu poder, eliminando as possíveis tensões entre os diferentes segmentos sociais. Dessa maneira, ao mesmo tempo que encontravam-se sediados no Ministério da Educação e Saúde compositores eruditos como Villa Lobos, Vargas não deixava de reconhecer os sambas e as marchinhas, como representante legítimos da música brasileira.

Todavia, se essa era a postura de um governante populista, que buscava harmonizar a sociedade ao promover um simbólico comum, capaz de integrar aqueles setores sociais, até então marginalizados de cidadania, no cotidiano as rixas continuavam. Aliás em torno das mesmas representações que pretendiam promover a unidade, como por exemplo a música.

O samba, pela sua origem negra e popular sempre foi hostilizado por aqueles setores mais conservadores que se viam identificados com a cultura européia. Para estes segmentos, aceitar o samba como música nacional, significava internamente "misturar-se ao povo" que tanto rejeitavam e externamente admitir um Brasil atrasado, primitivo inferior às nações desenvolvidas. Por isso pessoas como Magdala tentavam a todo custo rechaçar o samba como identidade nacional. Esta é, portanto, uma longa história que não termina nos anos 30, ou nos 40 e tão pouco nos 50. Apesar de nos anos 60 a bossa nova aproximar os mais elitistas da canção popular, a letra da composição de Haroldo Barbosa não perde a sua contemporâneidade, pois as fronteiras sociais, apesar de todo o hibridismo reinante na cultura de massa, continuariam se perpetuando simbolicamente através da música.
BIBLIOGRAFIA

ANDERSON, B. - Nação e Consciência Nacional. São Paulo. Ed. Scipione, 1995.

CABRAL, Sérgio.- No tempo de Almirante - Uma história do Rádio e da MPB. RJ. Ed. Francisco Alves, 1990.


SQUEFF, E. & WISNIK, J.M. - O Nacional e o Popular na Cultura Brasileira - Música. SP. Ed. Brasiliense, 1982.


SOUZA, Otávio.- Fantasias de Brasil: as identificações na busca da identidade nacional. SP. Ed. Escuta, 1994.


TINHORÃO, José Ramos.- Música Popular - do Gramofone ao Rádio e TV. SP. Ed. Ática, 1978.

_____________________.- Música Popular - De índios, Negros e Mestiços. RJ. Ed.

Tania da Costa Garcia
Professora de Sociologia da Comunicação da FACOM/FAAP
e de História da Comunicação da FIAM
Mestre em Ciências Sociais e Doutora em História Social pela USP

Logo para o 2º Encontro de Blogueiros

Flyer criado para o Bardo Batata para o dia dos namorados

Sistema operacional do casamento

(não deixe de ler a resposta do técnico)

ABERTURA DE CHAMADO

Prezado Técnico,

Há um ano e meio troquei o programa [Noiva 1.0] pelo [Esposa 1.0] e verifiquei que o Programa gerou um aplicativo inesperado chamado [Bebê.exe ] que ocupa muito espaço no HD.

Por outro lado, o [Esposa1.0] se auto-instala em todos os outros programas e é carregado automaticamente assim que eu abro qualquer aplicativo. Aplicativos como [Cerveja_Com_A_Turma 0.3], [Noite_De_Farra 2.5] ou
[Domingo_De_Futebol 2.8], não funcionam mais, e o sistema trava assim que eu tento carregá-los novamente. 


Além disso, de tempos em tempos um executável oculto (vírus) chamado [Sogra 1.0] aparece, encerrando Abruptamente a execução de um comando. Não consigo desinstalar este programa. Também não consigo diminuir o espaço ocupado pelo [Esposa 1.0] quando estou rodando meus aplicativos preferidos.

Sem falar também que o programa [Sexo 5.1] sumiu do HD. Eu gostaria de voltar ao programa que eu usava antes, o [Noiva 1.0], mas o comando [Uninstall.exe] não funciona adequadamente.

Poderia ajudar-me? Por favor!

Ass: Usuário Arrependido
......................................................................................

RESPOSTA

Prezado Usuário,

Sua queixa é muito comum entre os usuários, mas é devido, na maioria das vezes, a um erro básico de conceito: muitos usuários migram de qualquer versão [Noiva 1.0] para [Esposa 1.0] com a falsa idéia de que se trata de um aplicativo de entretenimento e utilitário. Entretanto, o [Esposa 1.0] é muito mais do que isso: é um sistema
operacional completo, criado para controlar todo o sistema!

É quase impossível desinstalar [Esposa 1.0] e voltar para uma versão [Noiva 1.0], porque há aplicativos criados pelo [Esposa 1.0], como o [Filhos.dll], que não poderiam ser deletados, também ocupam muito espaço, e não rodam sem o [Esposa 1.0]. É impossível desinstalar, deletar ou esvaziar os arquivos dos programas depois de instalados. Você não pode voltar ao [Noiva 1.0] porque [Esposa 1.0] não foi programado para isso.

Alguns usuários tentaram formatar todo o sistema para em seguida instalar a [Noiva Plus] ou o [Esposa 2.0], mas passaram a ter mais problemas do que antes. Leia os capítulos 'Cuidados Gerais' referente a 'Pensões Alimentícias' e ' Guarda das crianças' do software [CASAMENTO].

Uma das melhores soluções é o comando [DESCULPAR.EXE /flores/all] assim que aparecer o menor problema ou se travar o programa. Evite o uso excessivo da tecla [ESC] (escapar). Para melhorar a rentabilidade do [Esposa 1.0], aconselho o uso de [Flores 5.1], [Férias_No_Caribe 3.2] ou [Jóias 3.3].

Os resultados são bem interessantes!

Mas nunca instale [Secretária_De_Minissaia 3.3], [Antiga_Namorada 2.6] ou [Turma_Do_Chopp 4.6 ], pois não funcionam depois de ter sido instalado o [Esposa 1.0] e podem causar problemas irreparáveis ao sistema.
Com relação ao programa [Sexo 5.1], esqueça! Esse roda quando quer.

Se você tivesse procurado o suporte técnico antes de instalar o [Esposa1.0] a orientação seria: NUNCA INSTALE O [ESPOSA 1.0] sem ter a certeza de que é capaz de usá-lo!


Ass: Técnico

Da série separados no nascimento por Claudio Gonzalez

Samba de Partido Alto - parte 1 - vários mestres!

Aqui um pouco da história do samba. Representante oficial da música oriunda do povo, formado como é formado o brasileiro. Vejam aí a primeira parte.

Capa de catálogo

Acima capa de catálogo para a Editora Anita Garibald com os últimos livros publicados.

Parando para organizar

Este fim de semana tivermos um bom e intenso debate sobre a comunicação do PCdoB em São Paulo. Jornalistas, secretários de comunicação, publicitários se reuniram para debater e indicar os rumos de nossa comuinicação para o ano de 2011. Abaixo foto da mesa diretora dos trabalhos.

Parabéns deputada! Mandou muito bem!

Federação Nacional dos Farmacêuticos - Fenafar

Federação Nacional dos Farmacêuticos - Fenafar

Inédito: série diz que Brasil só avança com Reformas Democráticas - Portal Vermelho

Inédito: série diz que Brasil só avança com Reformas Democráticas - Portal Vermelho

Projeto memória viva Maria Prestes

RELEASE 
O vídeo com o depoimento da militante comunista Maria Prestes – companheira por quatro décadas de Luiz Carlos Prestes, o “Cavaleiro da Esperança” – ao Projeto Memória Viva será apresentado no dia 29 de março, terça-feira, às 19h, no Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro - CEDIM/RJ (Rua Camerino, 51 - Centro, Rio de Janeiro). 
  
Filha do militante comunista João Rodrigues Sobral (“Camarada Lima”), Maria Prestes - nascida Altamira Rodrigues Sobral na cidade de Recife, Pernambuco – tem uma biografia marcada desde cedo pela luta ideológica, pela clandestinidade, pelo exílio e pela superação. 
  
Designada em 1952 para integrar a equipe responsável pela segurança de Luiz Carlos Prestes em um “aparelho” em São Paulo, tornou-se sua companheira, mãe de 9 de seus 10 filhos, e a seu lado conheceu de perto os bastidores da história política da esquerda nacional e internacional da segunda metade do século XX. 
  
Sobre o Projeto Memória Viva 
  
Apostando na possibilidade oferecida pela história oral como metodologia fundamental ao acesso a informações a respeito de passado(s) recente(s), bem como à compreensão de lacunas não preenchidas pela história escrita, o Espaço Cultural Cedim Heloneida Studart desenvolve desde 2002 o Projeto Memória Viva, registro audiovisual de depoimentos de mulheres de reconhecido vigor em suas trajetórias. 
  
Em nove anos de existência, o projeto pôde constituir, com o apoio da Faperj, um substancial acervo histórico destinado ao estudo e à pesquisa, que incluem os depoimentos da ativista política Elza Moneratt, da líder quilombola Vó Rosa, das atrizes Ruth de Souza e Norma Geraldy, da socióloga Jacqueline Pitanguy, da ex-governadora do Estado do Rio de Janeiro Benedita da Silva, das jornalistas Miriam Leitão e Ana Arruda Callado, das escritoras Nélida Piñon e Rose Marie Muraro, da deputada Heloneida Studart, entre outras. 
  
Criado em 1987, o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro - CEDIM/RJ faz parte da Superintendência dos Direitos da Mulher da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos e há 24 anos atua na elaboração e no assessoramento de políticas públicas voltadas para a igualdade de gênero. Através do Espaço Cultural Cedim Heloneida Studart, o CEDIM se propõe a estimular e a divulgar a produção artística feminina e a apresentar um olhar especial a iniciativas que visem preservar a memória de mulheres que tenham atuado no processo de construção de uma sociedade mais equânime. 

Para quem gosta de vetores

Este site é muito bom para quem deseja adquirir vetores gratuitos ou mesmo pagos. O Freepik conseguiu reunir em um mesmo lugar todos vetores que encontramos perdidos pela web. A maioria em eps, possibilita abrir tanto em illustrator, programa da Adobe que uso, como em CorelDraw.

Aproveitem.

Disco rígido muito grande!

O futuro será maravilhoso tecnologicamente

[EDITOR TINYMCE] você usa tudo que ele oferece?

Vamos falar do editor de texto do joomla e aprender um pouco de html?
pessoalfico espantado com a quantidade de questionamentos que recebo a respeito do JCE, que é um editor de texto para Joomla! como tantos outros existentes no repositório. O motivo do meu espanto? Em 07 (sete) anos de utilização do CMS mesmo na época do Mambo, nunca usei outro editor que não fosse o padrão do Joomla! Aliás, excelente editor de texto utilizado também, por exemplo no RAD FRAME que é um framework interno do Exército.
Me pergunto: será que o JCE é tão bom assim e vale o risco de utilizá-lo mesmo ele tendo sido invadido no passado? Ou será que a comunidade por não conhecer tags e atributos do html não está usando todos os recursos do Tiny e ela está levando a fama de ser ruim?
Mais preocupado em ajudar do que em entender, preparei um tutorial passo a passo de utilização do editor abordando um pouco de tags e atributos do html. O artigo é longo mas não desanime. Em breve publicarei uma vídeo-aula para ajudar a assimilar o conhecimento. Vamos lá?Cool

O que são tags HTML?
Tags são rótulos usados para informar ao navegador como deve ser apresentado o website. Todas as tags têm o mesmo formato: começam com um sinal de menor "<" e acabam com um sinal de maior ">". Genericamente falando, existem dois tipos de tags - tags de abertura: e tags de fechamento: . A diferença entre elas é que na tag de fechamento existe um barra "/". Tudo que estiver contido entre uma tag de abertura e uma tag de fechamento será processado segundo o comando contido na tag.
Mas, como toda regra tem sua exceção, aqui no HTML a exceção é que para algumas tags a abertura e o fechamento se dá na mesma tag.

As tags devem ser escritas com letras maiúsculas ou minúsculas?

Para a maioria dos navegadores é indiferente se você usa maiúscula, minúscula ou mesmo uma mistura delas., ou normalmente tem o mesmo efeito. Contudo a maneira correta é usar minúsculas. Então, crie o hábito de escrever suas tags com minúsculas mesmo porque os templates do Joomla! usam XHTML. (*) fonte Internet
Guia de referência W3C
existe um guia de referência disponibilizado na web de forma gratuita. No FISL o mesmo foi distribuído impresso e tive oportunidade de conseguir o meu. Vale a pena ler e reler este importante documento, se você deseja desenvolver projetos web dentro das webstandards.

O editor TinyMCE
  1. Configurando o plugin TinYMCE
  2. Formatação de texto e parágrafos
  3. Formatação de Parágrafos
  4. Ferramentas úteis (1)
  5. Ferramentas úteis (2)
  6. Inserindo um vídeo do youtube com o editor TinyMCE
  7. Ferramentas úteis (3)
  8. Inserindo uma layer dentro do artigo

1) Configuração do Plugin
Por padrão o editor é instalado com a opção "black list" habilitada e vale a máxima quanto maior a segurança menor a funcionalidade. Por isso ele é tão feio e pobre de opções.
blacklist
Para resolver o problema siga os seguintes passos no backend: Menu superior->Extensões->Administrar Plugins->Editor - TinyMCE ->Parâmetros do Plugin->Funcionalidades->mude de avançado para extended. Melhorou?Tongue out
editor tiny mce
2) Formatação de texto e estilização de parágrafos
barra superior
Vamos explorar a barra de ferramentas de formatação de textos e parágrafos:
  • B - Serve para "negritar" o texto, é a tag do html. Conhece?
  • I - Serve para "deixar o texto em itálico", é a tag do html. Conhece?
  • U - Serve para "sublinhar o texto".
  • Sobrescrito - esta é legal e serve para citar texto em desuso. Ex: O terceiro uniforme do flamengo parece o Tabajara F.C
  • Alinhamento a esquerda - este texto está alinhado a esquerda (*) este é o padrão segundo as webstandards.
  • Alinhamento centralizado - este texto está centralizado.
  • Alinhamento a direita - este texto está alinhado a direita.
  • Alinhamento justificado - este texto está justificado.
  • Styles - serão apresentados os estilos de seu template.
  • Format - serão apresentados os estilos de formatação para endereço, parágrafo e textos pré-formatados. Vamos nos focar nas tags do html para título e subtítulo. Use sempre que possível os padrões segundo as webstandards.
  • Font family - família das fontes para o texto. A folha de estilos do template determina o estilo padrão dos textos de seu website e é importante que você mantenha uma fonte única para os textos e respeite os padrões sugeridos no Guia de referência do W3C - Fontes Tipográficas.
  • Font size - tamanho das fontes. Da mesma forma penso que você precisa dar uma olhada no Guia de referência do W3C - Fontes Tipográficas. (*) Atenção - se você deseja permitir que o usuário do website aumente ou diminua fonte, tipo o que fazemos no JB, use % ou as tags da família small para o seu texto.
3) Formatação de Parágrafos
Tag h1

eu sou o título de um texto com a tag h1

Tag h2

eu sou um subtítulo com a tag h2

Tag h3

eu sou um subtítulo com a tag h3

Tag h4

eu sou um subtítulo com a tag h4

Tag h5
eu sou um subtítulo com a tag h5
Tag
eu sou um subtítulo com a tag h6
(*) o estilo das tags foi herdado da folha de estilos do seu template.
4) Ferramentas úteis (1)
barra superior
Vamos explorar a segunda barra de ferramentas do editor:
  • Binóculo - Possibilita a busca e substituição de uma palavra dentro do texto;
  • A->B - Possibilita a busca e substituição de uma palavra dentro do texto;
  • (
      ) - Cria uma lista não ordenada no artigo;
    • (
        ) - Cria uma lista ordenada dentro do artigo;
      1. Outdent - você pode manter o texto sem indentação;
      2. indent - você pode indentar o texto ( a indentação é muito usada na programação para alinharmos o código).
      3. Undo (ctrl +z) - isso mesmo, ao clicar nesse ícone você voltará uma ação;
      4. Redo (ctrl +y) - ao clicar nesse ícone você avança uma ação. Estranho né?
      5. Corrente - Nesse ícone vamos inserir editar os links
      6. Corrente quebrada - Desabilita o link criado.
      7. Âncora - cria uma link tipo âncora dentro do artigo. O índice deste artigo e os links internos foram criados com âncoras.
      8. Inserir/Editar imagem - permite a inserção e edição de uma imagem a partir de uma url.
      9. Limpeza do código - serve para limpar o código.
      10. ? - Conheça o projeto TinyMCE
      11. Html - Edite o código html do artigo.
      12. Inserir data - cliquei nele ele colocou a data bem aqui:2010-08-11Tongue out
      13. Inserir hora - cliquei no ícone e olha a hora aqui:15:34:42
      14. Selecionar cor do texto - Fiz o texto, cliquei no ícone e escolhi a cor laranja. Adoro laranja!
      15. Background color - Agora fui além e resolvi escrever laranja sobre um fundo preto. Foi só clicar no ícone
      16. Modo tela cheia - Se quiser trabalhar com o editor em tela cheia basta clicar nesse ícone.
    Exemplo de lista não ordenada
    • eu sou uma lista não ordenada;
    • começo com a tag;
      • sou preenchida com a tag;
      • meu preenchimento termina com a tag;
      • e minha lista termina com a tag;
    • Você conhecia a lista não ordenada?
    Exemplo de lista ordenada
    1. Eu sou uma lista ordenada;
    2. começo com a tag;
      1. sou preenchida com a tag;
      2. meu preenchimento termina com a tag;
      3. e minha lista termina com a tag;
    3. Meus marcadores podem variar entre números romanos e arábicos;
    4. Você conhecia a lista ordenada?
    Exemplo de criação e edição de hiperlinks
    1) Hiperlink para o portal Joomla! Brasília usando o atributo (target="_blank") - O portal será aberto em uma nova Janela do navegador.
    2) Hiperlink para o portal Joomla! Brasília usando o atributo (target="_self") - O portal será aberto na mesma janela do navegador. (*)
    3) Hiperlink para o portal Joomla! Brasília usando o atributo (target="_parent") - O portal será aberto em uma nova janela/frame do navegador.
    (*) padrão recomendado pelas webstandards.
    Exemplo de imagem inserida de outro website
    1) Clique no ícone inserir/Editar imagem
    2) A imagem inserida e editada - passe o mouse sobre a mesma. Gostou? Obra do editor de texto que você não quer usar.Tongue out
    Galera reunida no FISL 11
    5) Ferramentas úteis (2)
    post anterior
    Depois de ficar impressionado com os efeitos na imagem vamos a próxima barra de utilidades do editor TinyMCE
    • Inserir nova tabela - como o próprio nome indica, podemos inserir uma tabela dentro do artigo. Lembre-se que "tableless" significa menos tabelas e não que você deva abominar o uso das coitadinhas. Além disso, o uso de tabelas consta no Manual de referência - Seção Tabelas. Leia a seção e use tabelas de forma semântica.
    • Propriedades das linhas da tabela - tag do html. Conhece?
    • Propriedades das colunas da tabela - tag do html. Conhece?
    • Inserir linha antes da linha atual - acrescentar uma tag antes da atual
    • Inserir linha depois da linha atual - acrescentar uma tag depois da atual
    • Deletar linha - deletar a linha inteira da tabela
    • Inserir coluna antes da coluna atual - acrescentar uma tag antes da atual
    • Inserir coluna depois da coluna atual - acrescentar uma tag depois da atual
    • Deletar coluna - deletar a coluna inteira da tabela
    • Unir as células da tabela - atributos (rowspan e colspan) conhece?
    • Inserir linha horizontal - a tag
      do html, a mesma que usamos quando clicamos no leia mais do editor TinyMCE
    • Remover formatação - remove a formatação aplicada no texto
    • Subscrever - eu sou texto subscrito.
    • Sobrescrever - eu sou um texto sobrescrito.
    • Caracteres especiais - esse ícone é igual canivete suíço, fantástico. Ex: ©2010 Joomla! Brasília - 1° Grupo Regional de Usuários Joomla! do Brasil®
    • Smiles - adoro esse ícone. Cry Embarassed Foot in mouth Frown Innocent Undecided Tongue out
    • Inserir vídeo - ícone campeão para inserir vídeos do youtube.
    • Régua horizontal - insere uma régua horizontal. Ex:
    • Direção do texto esquerda para a direita. Eu sou um texto left to right.
    • Direção do texto direita para a esquerda. Eu sou um texto right to left.
    Exemplo de vídeo inserido a partir do ícone de Inserir vídeo

    7) Ferramentas úteis (3)
    Finalmente chegamos a última barra do editor TinyMCE e se você ficou cansado(a) tendo em vista o tamanho do artigo, imagina este cidadão que testou uma a uma e digitou tudo para você. Temos uma má notícia, algumas funcionalidades não rolam no firefox.
    barra psoterior
    • cortar - Permite que você corte um pedaço do texto. (*) não funciona no firefox. Tente ctrl+xTongue out
    • copiar - Permite que você copie um pedaço do texto. (*) não funciona no firefox. Tente ctrl+cTongue out
    • colar - Permite que você cole um pedaço do texto. (*) não funciona no firefoz. Tente ctrl+vTongue out
    • colar em texto plano - copiou um artigo de algum lugar e quer colar dentro do editor TinyMCE? Clique nesse ícone e cole o texto copiado.
    • colar do word - esse ícone é fantástico e pode dentre outras coisas evitar que seu website trave. Ex: você copia um artigo do word e cola dentro do editor TinyMCE. O que ocorre? Uma quantidade enorme de lixo será inserida no seu artigo podendo levar o seu website a problemas de visualização então: "Jamais copie e cole algo do word direto no editor", use esse ícone e será colado o texto plano. Sem perder a formatação e sem sujeira.
    • Selecionar tudo - seleciona todo o texto.
    • Inserir uma layer - permite que você insira uma div dentro do artigo, com várias opções de formatação.
    • mover para frente - mover a layer para frente.
    • mover para trás - mover a layer para trás.
    • configuração de posicionamento da div.
    • Editar a folha de estilos - edite o css do texto
    • Citação - Eu sou um texto que recebeu uma citação. (*) a acessibilidade agradece
    • Abreviação - Eu sou um texto que possui abreviação. (*) a acessibilidade agradece
    • Acrônimo - Linux, Apache, Mysql e Php (*) a acessibilidade agradece e o acrônimo é LAMP
    • Inserção -Inserindo o quê mesmo? (*) acessibilidade agradece
    • Exclusão - Excluindo o quê mesmo? O vasco campeão brasileiro? Nunca será!
    • Inserindo/Editando atributos - Para quê serve este troço? Faça o teste pois criamos vários eventos!
    • Controlar visualmente os caracteres - Habilitar/Desabilitar
    • Inserir espaço entre caracteres
    • Inserir blockquote - este texto tem blockquote.

    Exemplo de inserção de Layer
    Olá eu sou um texto dentro de uma layer, ou div para os mais íntimos.Wink
    Chegamos ao final do artigo e espero que tenha conseguido dismistificar o uso do editor TinyMCE que na minha opinião é o melhor editor de texto para o Joomla! Já vem nele, faz parte do núcleo e é gratuito.
    Sucesso!!!
 
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